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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Metamorfose

Técnica: Acrílico s/ Tela | Dimensão: 81X60 cm | Ano: 2010
Metamorfose é uma mudança na forma e na estrutura do corpo. O culto ao corpo é uma das características mais marcantes da sociedade contemporânea. O corpo torna-se objecto de consumo.


Notas Soltas

Técnica: Mista s/ Tela | Dimensão: 80 X 60 cm | Ano: 2010

Sem Título II

Técnica: Acrílico s/ Tela | Dimensão: 92 X 65 cm | Ano: 2010

Processo/Fases:






Jam Session

Técnica: Mista s/ Tela | Dimensão: 42 X 42 cm | Ano: 2009

kallipolis

Barco Velho

Técnica: Mista | Dimensão: 42 X 42 cm | Ano: 2009

Sem Título

Técnica: Acrílico s/ Tela | Dimensão: 35X80 cm | Ano: 2009

Mar de Esperança

Técnica: Mista | Dimensão: 140X100 cm | Ano: 2009
A cada dia que passa, milhares de pessoas são vendidas e forçadas a trabalhar ou a prostituir-se. O tráfico de seres humanos, escravatura dos tempos modernos, aumenta em todo o Mundo.

São Jokinha a dar na Coca

Técnica: Acrílico s/ Tela | Dimensão: 100 X 100 cm Ano: 2009
Obra baseada na lenda da COCA de Monção:

Era uma vez um jovem que nasceu de pais novos e ricos, nasceu lá para os lados do oriente, a quem deram o nome de Jorge. Desde novo de dedicou às armas, servindo o imperador Diocleciano no seu exército. Era estimado por todos devido ao seu valor e coragem. Mas o imperador que servia moveu uma impediosa perseguição aos cristãos. S. Jorge converteu-se a Cristo e jurou servir a sua vontade. Andava um dia S. Jorge nas terras de Líbia, quando escutou um grito desesperado. Acorreu e quando chegou junto do local do grito, deparou com um terrível animal e uma jovem donzela. Era um dragão que tentava devorar a jovem . S. Jorge avançou de lança em punho e feriu de morte a fera assassina. Perante tal acto, a jovem, que era uma princesa filha do rei da Líbia, impressionada pela heroicidade do cavaleiro, descobre a fé do santo, vindo ela a converter-se. foram ainda muitos os feitos deste santo. Por esta razão o povo de Monção celebra a vitória de S. Jorge sobre o dragão (Coca).

Kanimambo Mama

Técnica: Acrílico s/ Tela | Dimensão: 60 X 80 cm | Ano: 2009

Alma Gêmea

Técnica: Acrílico s/ Tela | Dimensão: 42 X 42 cm | Ano: 2008
Alma Gêmea, alma única, duas chamas que se transformam numa, dois Corações em busca de um destino surpreendente.

Guardador de Rebanhos

Técnica: Mista | Dimensão: 60 x 80 cm | Ano: 2008

Check ao Rei

Técnica: Acrílico s/ Tela | Dimensão: 79,5 X 34,5 cm | Ano: 2008

Amor Puro

Ténica: Mista | Dimensão: 60 X 85 cm | Ano: 2008
A voz da poesia
É o hino de um anjo iluminado.
Uma voz de divina beleza
Nasceu na minha alma para ti.

A voz do amor
É o coração de um anjo apaixonado.
Um coração cheio de pureza
Nasceu na minha alma para ti.

A voz do silêncio
É a solidão de um poeta desgraçado
Uma poesia cheia de tristeza
Morreu na minha alma para ti.

Vera Novo Fornelos

Alvorada

Ténica: Acrílico s/ Tela | Dimensão: 42 X 66 cm | Ano: 2007
A alvorada em Viana é a alegria e magia dos bombos que tocam ao raiar do dia a anunciar o dia de festa na cidade.

Vera Novo Fornelos

Regresso a casa

Técnica: Acrílico s/ Tela | Dimensão: 80 X 120 cm | Ano: 2007
Parto depois de uma temporada
Numa cidade aprisionada
Nas memórias doutros tempos
Dos heróis dos descobrimentos.
Quebro a tua corrente
E liberto-me da tua gente.
Regresso a casa triunfal
E liberto-me do teu memorial.

Vera Novo Fornelos


Ninfas de Carreço

Técnica: Acrílico s/ Tela Dimensão: 74,5 X 44,5 cm Ano: 2006
Agitámos nós, Ninfas de Carreço, o vento. Esta energia renovável que move os moinhos há muitos anos. Protegemos também sua utilidade.
Palavras leva-as o vento, palavras das falsas promessas de homens incautos que propagam ao vento, a protecção dos monumentos.

Lord Matthews

Pescadores Diligentes

Técnica: Acrílico s/ Tela | Dimensão: 59,5 X 70 cm | Ano: 2006
Terminada a faina, arrumam-se os barcos. Recobra-se o ânimo e a força.
Desanuvia-se a alma, por mais uma vez voltarem a pisar terra firme. Tal como outros cidadãos, os pescadores, correm à Praça da República, aos Antigos Paços do Concelho (outrora centro de decisão dos anseios do povo), para redefinirem as estratégias dos dias vindouros, que se esperam produtivos.

Lord Matthews

Phrigios

Técnica: Acrílico s/ Tela | Dimensão:41,5 X 27,5 cm | Ano: 2006
Não me escondo na máscara da modernidade, da Hight Tech. Ostento no meu traje os bordados da minha identidade e autenticidade. Trago, por isso, no coração, fios tirados, e contornos com pé de flor; rosas ou japoneiras; fouces, animais, plantas... Enfim, um sem número de formas e cores que representam Viana do Castelo.

Lord Matthews
22-11-2006

Bela Viana Adormecida

Técnica: Acrílico s/ Tela | Dimensão: 59 X 42 cm | Ano: 2006
Deixamos o Lethes para trás, vencemos o rio e os temores. Agora vamos a ela. À Viana do Castelo, princesa do Lima, para conquistar o seu nobre coração e apreciar sua beleza inefável.

Lord Matthews
10-11-2006

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O meu primeiro quadro, baseado na lenda de viana:

Na margem direita do rio Lima, mesmo junto à foz, erguia-se um burgo que, pela posição geográfica privilegiada e pelo conjunto do casario, começava a dar nas vistas.
Era a povoação de Átrio ou Adro.
(…) Ali vivia, por essa altura, uma linda rapariga.
Como tantas outras, talvez, pois em todas os traços finos e airosos da beleza helénica pareciam predominar.
Distinguia-se, contudo, essa a quem, por baptismo, fora dado o nome de Ana.
Alegre e desempoeirada, de feições delicadas, forte, roliça e de faces rosadas como morangos, há muito se tornara conhecida e cobiçada.
Inutilmente para muitos, pois a um só ela havia entregue o coração. Fora o feliz contemplado um moço, também por ali conhecido, mas muito mais na outra banda do rio onde morava.
Era barqueiro de água-arriba – com cargas e descargas de madeiras, pipos de vinho, sal, sacos de milho, de centeio e de feijão, ali no cais ou em Ponte de Lima, partindo, sempre que a carga pesava mais ao sabor da maré ou do vento, a fim de poupar esforço de braços, tanto a si como ao ajudante.
Nela pensava em horas de solidão, enquanto o barco deslizava sobre as águas do rio e os rouxinóis enchiam os ares de suaves melodias.
Amores profundos, da parte de um e doutro. Bem lhes apetecia passarem longas horas juntos e cedo unirem seus destinos.
Mas tudo tem seu tempo. E havia que esperar.
Fervilhava ele de impaciência e, ao chegar, a qualquer conhecido que avistava dirigia a perguntava:
- Viste Ana?
E não era raro o que lhe respondia:
- Sim, vi Ana.
Assim, à força de repetida, se impôs aos ouvidos de tantos aquela expressão: «Vi Ana».
E, em breve, surgiria o nome – Viana, para designar a terra onde ela habitava.
Esta teria sido, segundo a lenda, a origem do topónimo.

Francisco Pitta in Lendas e Tradições do Alto Minho

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